sábado, 11 de agosto de 2007


ASSIM CAMINHA O RIO GRANDE



O Governo Democrático e Popular do Rio Grande do Sul, comandado pelo PT e partidos aliados, liderado pelo governador Olívio Dutra, está comemorando 10 meses de governo.

Todos sabem o fato histórico marcante que representou a vitória da Frente Popular, com a conseqüente interrupção do continuísmo que se eternizava à testa do governo gaúcho, em particular na última fase, de cunho assumidamente neoliberal, escandalosamente submisso às políticas do governo federal, que provocava o desmonte do Estado, o aumento da dívida, do desemprego , da exclusão absoluta da cidadania e a entrega despudorada do patrimônio público à dita “iniciativa privada”. A eleição do novo governo gaúcho representou uma ruptura radical com tudo isso, demonstrando a vontade inequívoca da maioria do nosso povo de dar um basta a este banquete elitista, completamente subserviente às elites (nacionais e internacionais) e possibilitar que a cidadania gaúcha pudesse novamente ser agente e condutora de seu destino.

As mudanças evidentes fizeram-se notar já nas primeiras semanas de governo, em que pese a monumental campanha de calúnias levantadas pelos adversários do novo governo gaúcho, com o objetivo de tentar esconder da opinião pública suas ações e conquistas , através de boicotes - principalmente na chamada “grande mídia”- , juntamente com uma sórdida campanha de truculências e inverdades plantadas diariamente nos meios de comunicação, nos panfletos apócrifos e na postura cada vez mais sectária da maioria das bancadas hoje oposicionistas na Assembléia Legislativa, aliás alinhadas nacionalmente com o desgoverno de FHC e Cia.

Na verdade, desde janeiro um novo tempo começou em nosso Estado. Conforme citado em documento de avaliação recentemente divulgado por setores expressivos do PT “(...) os gaúchos reafirmaram o sonho e a utopia. Aqui o humanismo tem vez e voz. Aqui o socialismo não morreu. Aqui os valores libertários e democráticos fazem história e futuro”.

Com efeito, “o significado da vitória para o Governo do Estado transcende as fronteiras. O sucesso do governo Olívio, sua capacidade de enfrentamento do governo central e suas políticas é esperança para o povo brasileiro e latino-americano. Forjam-se raízes sólidas e bases para um projeto de desenvolvimento alternativo”

Sem sombra de dúvidas, é isso que assusta, que incomoda, que aterroriza, que apavora os adversários. Hoje, no Palácio Piratini, “ entram e são recebidos prioritariamente os agricultores familiares, os índios, os sem-terras, os sem-teto, os professores, o funcionalismo, os excluídos. Os grandes empresários não são mais secretários sem pasta entrando no Palácio sem marcar audiência. Os recursos do Banrisul vão prioritariamente para os micros, pequenos e médios empresários e não para as multinacionais ou para meia dúzia de apaniguados de sempre. A publicidade, em vez de majoritariamente veiculada na RBS, vai em primeiro lugar para as rádios e jornais do interior ou para a comunicação direta do governo com a população”.

O programa do Primeiro Emprego está sendo implementado em parceria com pequenos e médios empresários, espraiando-se pelo estado e dando oportunidade de trabalho para milhares de jovens; no campo, até o final do ano 874 famílias serão assentadas, uma contribuição do Estado para que a Reforma Agrária seja efetivamente realizada (isso que ela é uma responsabilidade do governo federal); o reaparelhamento da Segurança Pública (três milhões em investimento imediato); o pagamento , pela primeira vez realizado por um governo gaúcho, para as prefeituras pela transporte escolar; os financiamentos para aqueles que realmente precisam, realizados pelo Banrisul, assim como a criação de linhas de crédito para financiar as feiras agropecuárias no interior; a austeridade, além do absoluto respeito com a “coisa pública” são alguns exemplos de ações concretas que o governo está realizando no Rio Grande.

Cidadãos e cidadãs estão realmente vivenciando novos tempos: tempos de democracia efetiva -só na preparação do novo orçamento, via OP, foram 190 mil pessoas mobilizadas em todo o Estado-; tempos de verdadeira participação popular, de inversão de prioridades, enfim, de respeito total à cidadania. E, diga-se de passagem, isso não é pouca coisa!

Apesar das dificuldades, da enorme “dívida maldita” herdada, da parcialidade inconteste do governo federal, temos grandes motivos para retomarmos o otimismo, pois ... É assim que está caminhando o Rio Grande! (Por Júlio Garcia - Porto Alegre - 1999)

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